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Você lembra da primeira vez que ouviu falar de A Muralha? Pois é, a superprodução que surgiu há 57 anos voltou a pipocar nas conversas sobre teledramaturgia, e não é à toa.
A novela marcou época com cenários cinematográficos, elenco de peso e um orçamento que faria qualquer produtor suspirar até hoje. Bora (re)descobrir por que essa história continua arrebatando corações?
A Muralha: do livro às telinhas, como tudo começou
Logo de cara, a novela chamou atenção por adaptar o romance homônimo de Dinah Silveira de Queiroz, um clássico da nossa literatura. A TV Excelsior decidiu apostar alto:
A Muralha recebeu cenários de dois andares, figurinos detalhados e uma reconstituição de época de cair o queixo.
Foi assim que o público mergulhou na São Paulo do século 17, vivendo disputas entre paulistas e emboabas com uma riqueza visual inédita para 1968. Difícil acreditar que era “apenas” televisão, não é?
A Muralha: elenco estelar, prêmios e bastidores quentíssimos
Se a produção já era ousada, o elenco de A Muralha elevou a aposta: Fernanda Montenegro, Nathália Timberg, Stênio Garcia, Mauro Mendonça… só feras!
A química em cena rendeu quatro troféus no Imprensa daquele ano, incluindo Melhor Novela e Melhor Atriz.
- Curiosidade rápida: dizem que o ator norte-americano Larry Hagman (o Major Nelson de Jeannie é um Gênio) visitou o set, ficou boquiaberto e soltou: “Gente, isso não é TV, é Hollywood em miniatura!”
Por trás das câmeras, corria o boato de que o orçamento original de 200 milhões de cruzeiros precisou ser inflado para atender à grandiosidade que A Muralha exigia. E a gente agradece!
A Muralha: cenas que entraram para a história (e ainda arrepiam)
Quem assistiu jamais esqueceu duas sequências icônicas de A Muralha:
- O ataque indígena: ação crua, câmera tremida (antes de isso virar moda) e figurino autêntico que fez o público prender a respiração.
- O cerco de Ponta do Morro: foram 400 figurantes em campo simulando a batalha entre paulistas e emboabas. A gente quase sentia a pólvora na sala de casa!
Essas cenas mostraram que a TV brasileira podia, sim, entregar espetáculo digno de cinema, pavimentando o caminho para as superproduções que vieram depois.
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A Muralha: legado, releituras e por que ainda vale a pena lembrar
O impacto foi tão grande que A Muralha ganhou novas versões: primeiro na TV Tupi (1958), depois na TV Cultura (1963) e, em 2000, virou minissérie global escrita por Maria Adelaide Amaral.
- Sabia dessa? Mauro Mendonça viveu Dom Braz Olinto tanto em 1968 quanto em 2000, mantendo o bordão “Diacho!”, que fez os fãs vibrarem.
- Stênio Garcia também voltou, mas mudou de pele: de Aimbé para o Pajé Caraíba.
Essas reedições provam que o enredo de A Muralha continua atual, conflitos de poder, amor em tempos turbulentos e a eterna busca por identidade nacional.
Por que A Muralha segue inesquecível?
Olhar para trás e revisitar A Muralha é mais do que nostalgia: é reconhecer um passo gigante da nossa teledramaturgia.
Ficou com vontade de (re)ver?
Vale maratonar a minissérie de 2000 ou mergulhar nos trechos raros disponíveis na internet. Depois me conta, você também sentiu o coração bater mais forte?
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