Prepare-se para uma viagem no tempo! Se hoje a gente reclama de reprises e reality shows intermináveis, imagina voltar aos anos 70 e descobrir o que fazia os olhos dos brasileiros grudarem na telinha?
Pois é, os programas de TV dos anos 70 tinham de tudo: drama, humor, romance e uma dose generosa de inocência. Vem comigo lembrar (ou descobrir!) o que rolava na televisão naquela época que marcou gerações.
A era de ouro da televisão brasileira antiga
A televisão nos anos 70 estava em plena expansão. Os aparelhos de TV começavam a se popularizar e as famílias se reuniam na sala para assistir aos programas favoritos. Era o auge da televisão brasileira antiga, com novelas diárias, auditórios animados e muito improviso ao vivo. Cênicos simples, roupas extravagantes e um carisma que a gente não vê mais por aí.
As transmissões ainda eram em preto e branco em muitas regiões, mas isso não diminuía a emoção. Na verdade, até ajudava a dar um charme especial aos programas. Nomes como Chacrinha, Hebe Camargo e Flávio Cavalcanti agitavam as tardes e noites com suas atrações cheias de surpresas.
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Novelas dos anos 70: paixão nacional
Se tem algo que não pode faltar quando falamos de novelas dos anos 70, são clássicos como “Selva de Pedra”, “Irmãos Coragem” e “O Bem-Amado”, que foram marcos e mostraram o poder da teledramaturgia nacional.
As tramas misturavam drama e romance com um toque bem brasileiro. Era comum ver personagens carismáticos, cidades fictícias que pareciam reais e músicas que viravam hinos. E mais: as novelas dos anos 70 tinham algo que hoje parece raro, elas conseguiam unir toda a família diante da TV.
O humor nos programas de TV dos anos 70: riso garantido
Ah, o humor na TV nos anos 70… Era outra história. Não tinha meme nem TikTok, mas a gente ria alto com “Os Trapalhões”, “Planeta dos Homens” e o inesquecível “Chico City”. O humor era mais inocente, com piadas simples e personagens exagerados, mas conquistava uma audiência fiel toda semana.
Didi, Dedé, Mussum e Zacarias viraram ídolos nacionais com seus bordões e trapalhadas. Era um tipo de humor popular, direto, que até hoje causa saudade em muita gente. Sem contar a sensação de ligação com os artistas, como se fossem da família.
Séries clássicas brasileiras e gringas que marcaram
Nem só de novelas vivia o brasileiro. Algumas séries clássicas brasileiras começaram a dar as caras, como “Carga Pesada” com Pedro e Bino, que atravessavam o país em aventuras na estrada. E, claro, as produções internacionais faziam sucesso: “Perdidos no Espaço“, “A Feiticeira” e “Jeannie é um Gênio” encantavam com seus efeitos especiais (hoje meio toscos, confesso!) e roteiros criativos.
Outro hit era “Kung Fu”, com David Carradine, que misturava filosofia oriental com lutas marciais. E quem não lembra do “National Kid”? A criançada ficava hipnotizada com aquele herói voador em preto e branco. Época boa, viu?
Cultura pop anos 70: a televisão ditava tendência
Nos anos 70, a TV era o centro da cultura pop. Figurino das novelas virava moda nas ruas. Músicas tema dos programas tocavam sem parar nas rádios. Todo mundo queria saber o que tinha acontecido no episódio da noite passada. A novela “Dancin’ Days”, por exemplo, explodiu o uso de meias coloridas e saias brilhantes por causa da personagem de Sonia Braga.
A influência ia muito além do entretenimento: a TV moldava opiniões, costumes e até trejeitos. A forma de falar, de vestir e até de se divertir era inspirada no que se via na telinha. E, mesmo com recursos limitados, os programas conseguiam criar um universo próprio que envolvia toda a família.
Relembrar é viver: que tal maratonar essas joias?
Se você ficou com vontade de ver ou rever essas produções, vale a pena procurar clipes, episódios completos ou documentários no YouTube. Muita coisa está sendo restaurada e relançada, justamente porque a saudade dessa época é real e coletiva. E vamos combinar? Algumas dessas produções ainda são mais criativas e envolventes do que muito do que passa hoje.
A televisão brasileira antiga pode até parecer simples aos olhos de hoje, mas tinha alma. Tinha propósito. Tinha aquele jeitinho carismático que conquista e fica na memória.
