A heroína que quebrou recorde de audiência em 108 países

Xena
Imagem: Divulgação

*Aviso de transparência:* este artigo contém links de afiliado. Se você comprar através deles, podemos receber uma pequena comissão, sem custo extra para você.

Xena: A Princesa Guerreira nasceu como simples coadjuvante em “Hércules, A Jornada Lendária” e, em pouco tempo, transformou-se no maior fenômeno de ação da TV nos anos 90, vendida para 108 países e líder de audiência nos EUA em sua fase áurea.

A jornada épica da guerreira de armadura de couro, e de sua inseparável barda Gabrielle, ainda ecoa em maratonas, convenções e reprises que atraem diferentes gerações.

Vídeo: Canal Pedro Henrique

Da Nova Zelândia para o mundo: bastidores de produção

Gravada nos arredores de Auckland com locações que simulavam a Grécia Antiga, a série foi criada por Robert Tapert e John Schulian, com produção executiva de Tapert e do já cultuado Sam Raimi, antes mesmo de “Homem-Aranha”.

Inicialmente modesta, a primeira temporada custou pouco porque ninguém apostava que o spin-off vingaria; no fim do segundo ano, a audiência saltou de 4,3 para mais de 6 milhões, garantindo efeitos especiais melhores e cenários grandiosos.

Elenco que deu vida à lenda

Lucy Lawless assumiu o papel com apenas cinco dias de preparação, depois que a atriz original se machucou.

A neozelandesa usou a visibilidade para deslanchar em “Battlestar Galactica”, “Spartacus” e “Ash vs Evil Dead”, além de estrear na direção com o premiado documentário “Never Look Away” em 2025.

Renée O’Connor, a Gabrielle, migrou para o teatro, criou a produtora ROC Productions e estrelou filmes independentes como “Alien Apocalypse”.

Entre os coadjuvantes, destaque para Ted Raimi (Joxer), Kevin Smith (Ares) e Hudson Leick (Callisto), todos queridos até hoje nos painéis da Xenacon.

  • Figura em vinil
  • Colecionável
  • Personagem

Estreias, temporadas e exibição no Brasil

Nos EUA, a série estreou em 4 de setembro de 1995 e fechou seis temporadas, totalizando 134 episódios, até 18 de junho de 2001.

No Brasil, chegou primeiro pelo SBT em 1996, ocupando manhãs de domingo e, depois, as tardes de terça-feira; em 2006, ganhou reprise diária na Rede Record, que exibiu episódios inéditos e manteve bons índices de Ibope vespertino.

A partir de fevereiro de 2025, voltou ao ar às quartas-feiras, 21h30, no bloco RB Aventura da Rede Brasil.

Curiosidades que fortalecem o culto

  • O musical “The Bitter Suite” (1998) rendeu duas indicações ao Emmy por canções originais, pavimentando o caminho para capítulos musicais em outras franquias.
  • O “Quest Kiss”, exibido em 1997, é lembrado como um dos primeiros beijos homoafetivos em séries de ação, transformando Xena e Gabrielle em ícones LGBT.
  • Lucy Lawless quebrou a bacia filmando a terceira temporada; roteiristas adaptaram a gravidez real da atriz na quinta, tornando Xena a primeira super-heroína grávida da TV.
  • O tema de abertura de Joseph LoDuca ganhou sete indicações ao Emmy, vencendo em 2000 por “Fallen Angel”.
  • Sam Raimi deu papel recorrente ao irmão Ted e, nos bastidores, testava movimentos de câmera que virariam marca registrada em “Homem-Aranha”.

Onde assistir hoje

Quem prefere streaming encontra as seis temporadas completas para compra ou aluguel na Prime Video (Teste GRÁTIS por 30 Dias) e na Apple TV; a coleção de DVDs importados permanece em catálogo na Amazon Brasil, e maratonas lineares acontecem na Rede Brasil de Televisão, além de reprises esporádicas no canal pago TCM.

Outros trabalhos do time criativo

  • Lucy Lawless — “My Life Is Murder”, “Spartacus”, “Battlestar Galactica”
  • Renée O’Connor — produziu “Diamond and Guns” e viveu Lady Macbeth em montagens californianas
  • Sam Raimi — dirigiu “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” e produz “Ash vs Evil Dead”
  • Robert Tapert — show-runner de “Spartacus” e produtor de “Evil Dead Rise”

Por que Xena: A Princesa Guerreira continua invencível

Mesmo depois de duas décadas, a saga mantém viva a chama do entretenimento que combina humor, drama, fantasia e mensagens de empoderamento.

A coragem de colocar duas mulheres à frente da ação, desafiando estereótipos, inspira séries contemporâneas e reforça o valor da representatividade.

Os episódios subvertem mitos clássicos para falar de redenção e amizade verdadeira, temas atemporais que ressoam tanto com quem viu ao vivo quanto com a geração do streaming.

Por fim, a trilha triunfal, os efeitos práticos e o carisma explosivo de Lucy Lawless garantem que Xena: A Princesa Guerreira permaneça no panteão dos clássicos da TV, brilhando em cada nova reprise ou maratona digital.

*Aviso de transparência:* este artigo contém links de afiliado. Se você comprar através deles, podemos receber uma pequena comissão, sem custo extra para você.


Foto de Augusto Tavares

Augusto Tavares

Me chamo Augusto Tavares, sou formado em Marketing e apaixonado pelo universo dos programas de TV que marcaram época. Como autor trago minha experiência em estratégia de comunicação e criação de conteúdo para escrever artigos que reúnem nostalgia e informação. Meu objetivo é despertar memórias afetivas nos leitores, mostrando como a era de ouro da televisão ainda influencia tendências e comportamentos nos dias de hoje.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress