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E pensar que tudo começou com um problemático tubarão mecânico… Meio século depois, Tubarão continua a nos fazer olhar o mar com um frio na espinha, e a ensinar Hollywood a transformar medo em fila na bilheteria.
Tubarão e o nascimento do blockbuster de verão
Logo em 20 de junho de 1975, Spielberg virou a maré: o que era baixa temporada nas salas ganhou status de evento imperdível.
O filme faturou US$ 470 milhões na época (quase US$ 2,7 bi em valores atuais) e inaugurou o reinado dos grandes lançamentos de férias escolares.
A matemática era simples e inédita: muito marketing + estreias simultâneas + boca a boca bombando = público correndo para o ar-condicionado do cinema.
Tubarão 50 anos: bastidores que viraram lenda
Em 1975 o set foi um caos delicioso: o boneco “Bruce” vivia pifando, o orçamento dobrou e a produção atolou no mau tempo.
Spielberg então apostou no “menos é mais”, mostrava pouco o monstro e deixava o suspense fazer serviço sujo.
Deu tão certo que até John Williams entrou na história com duas notas que ninguém esquece.
- Tubarão aparece só por 4 minutos e, ainda assim, domina o filme.
- A trilha de Williams foi composta em três dias e virou sinônimo de perigo iminente.
Esses tropeços viraram virtude e hoje ganham voz no documentário “Jaws @ 50: The Definitive Inside Story”, recém-chegado ao Disney+ com depoimentos de James Cameron, Guillermo del Toro e do próprio Spielberg.
Tubarão hoje: Hollywood celebra meio século de medo
Se acha que a festa acabou, segura esta onda:
- Exibições IMAX: Rede AMC e Cinemark agendaram sessões restauradas para 29 de agosto de 2025.
- Primetime na NBC: O clássico reestreou em TV aberta em 20 de junho com introdução especial de Spielberg.
- Especial no National Geographic: Maratona “SharkFest” exibiu o filme em 10 de julho, seguida de debate sobre conservação marinha.
- Universal Parks: De 23 de maio a 6 de julho, cardápio temático (hello, shark burger!), mercadorias exclusivas e photo-ops no barco Orca em Orlando e Hollywood.
- Martha’s Vineyard: Sessão única em 21 de junho na ilha onde tudo foi filmado, com tour guiado pelas locações.
É nostalgia servida em balde de pipoca, e sim, a música ainda faz o coração disparar.
Tubarão e o legado que vai além da tela
Por que ainda trememos (e sorrimos) ao ouvir aquele “dun-dun”? Porque Tubarão soma três ingredientes que não envelhecem: personagens que podiam ser nossos vizinhos, medo sugerido e uma narrativa que acelera como lancha em mar agitado.
O filme redefiniu o conceito de suspense, impulsionou estudos sobre tubarões e, ironicamente, fomentou campanhas globais de preservação marinha.
Mais do que inaugurar o blockbuster, a obra ensinou que as limitações técnicas podem virar ouro quando há criatividade no leme.
Fechando o círculo (sem perder o pé molhado)
Meio século depois, ainda repetimos o mantra do chefe Brody: “Vamos precisar de um barco maior”. Só que agora o barco é coletivo, feito de memórias, trilha sonora inesquecível e filas que continuam crescendo a cada verão. Topa embarcar de novo?
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