A verdade por trás do Filme Tubarão: como um filme de baixo orçamento criou o medo dos mares e mudou o cinema para sempre

filme Tubarão

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Antes de 1975, entrar no mar era só mais um dia divertido de verão. Depois do filme Tubarão, até molhar os pés passou a ser um ato de coragem. O filme, dirigido por um jovem Steven Spielberg, não apenas colocou os tubarões no centro do pânico coletivo, como também reinventou o jeito de fazer cinema. E tudo isso com um orçamento apertado e um boneco de tubarão que… quase nunca funcionava.

Mas como exatamente um projeto tão instável virou um clássico? E por que o próprio Spielberg se arrependeu da forma como essa história foi contada?

Vídeo: Canal Castro TV

O filme Tubarão nasceu do caos (e virou um fenômeno)

O que era pra ser só uma adaptação modesta do livro de Peter Benchley acabou se tornando o primeiro blockbuster da história. O filme Tubarão enfrentou atrasos, estouros de orçamento e uma equipe à beira de um colapso nervoso. Tudo porque o tubarão mecânico, apelidado carinhosamente de “Bruce”, insistia em não colaborar.

Mas, como dizem, o universo conspira. A dificuldade técnica acabou sendo uma benção: Spielberg decidiu sugerir o tubarão em vez de mostrá-lo o tempo todo. Resultado? Um clima de tensão constante que grudou o público na cadeira, e que viraria uma das maiores assinaturas do gênero terror no mar.

Steven Spielberg e o arrependimento que veio depois

Mesmo com todo o sucesso, o diretor Steven Spielberg confessou, anos depois, que se arrependeu do impacto negativo que o filme Tubarão causou. Ele não esperava que o tubarão branco virasse o vilão número um dos oceanos. Muito menos que isso influenciasse na matança de tubarões ao redor do mundo.

E ele não foi o único. O próprio Peter Benchley, autor do livro, virou ativista da conservação marinha. Ambos perceberam o peso cultural que tinham colocado em cima de uma espécie que, na vida real, é muito mais ameaçada do que ameaçadora.

Curiosidades que você (provavelmente) não sabia

  • O filme foi inspirado em ataques reais que aconteceram em 1916, na costa de Nova Jersey, nos EUA.
  • A trilha sonora de John Williams foi feita com apenas dois acordes… e virou uma das mais reconhecíveis do cinema.
  • A frase “Você vai precisar de um barco maior” foi improvisada, e acabou virando icônica.

Esses detalhes ajudaram a construir a aura de mistério e tensão do filme. Cada erro virou acerto, e cada improviso virou história.

O medo coletivo dos mares começou ali

Antes de Tubarão, o mar era só um lugar pra nadar e se refrescar. Depois dele, virou um território de risco. Pessoas pararam de entrar na água, as praias ficaram mais vazias e a cultura pop nunca mais foi a mesma.

O filme Tubarão não só mudou o comportamento das pessoas, mas também abriu caminho para um novo tipo de cinema: o de grande bilheteria no verão. A partir dali, os estúdios passaram a investir pesado em lançamentos entre junho e agosto, criando a era dos blockbusters que conhecemos hoje.

Um legado que ainda dá arrepios

Quase 50 anos depois, Tubarão continua relevante. É estudado em cursos de cinema, citado em listas dos maiores filmes de todos os tempos e, claro, ainda faz muita gente pensar duas vezes antes de entrar no mar.

Mais que um filme de terror no mar, ele é um retrato de como o cinema pode influenciar a cultura, o comportamento e até o meio ambiente. E mesmo com os arrependimentos, não dá pra negar: o impacto foi profundo. e inesquecível.

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Foto de Augusto Tavares

Augusto Tavares

Me chamo Augusto Tavares, sou formado em Marketing e apaixonado pelo universo dos programas de TV que marcaram época. Como autor trago minha experiência em estratégia de comunicação e criação de conteúdo para escrever artigos que reúnem nostalgia e informação. Meu objetivo é despertar memórias afetivas nos leitores, mostrando como a era de ouro da televisão ainda influencia tendências e comportamentos nos dias de hoje.

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