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Spartacus é uma obra-prima do cinema que revela como a história por trás das câmeras pode ser tão intrigante quanto a narrativa apresentada na tela.
Uma produção caótica desde o início
A produção de Spartacus começou com um roteiro escrito por Howard Fast, que foi logo rejeitado por Kirk Douglas. Ele considerou aquele texto um verdadeiro desastre e, por isso, confiou a Dalton Trumbo a tarefa de redigi-lo novamente. Trumbo era uma figura significativa de Hollywood que estava na lista negra por suas opiniões políticas, sendo forçado a usar o nome falso de “Sam Jackson” durante as filmagens.
O projeto enfrentou desafios logo de início. O estúdio Universal escolheu Anthony Mann como diretor, mas sua incapacidade de gerenciar a filmagem levou Kirk Douglas a substituí-lo por Stanley Kubrick, um jovem diretor de apenas 30 anos.
Kubrick sem poder: um caso único
Nunca antes Stanley Kubrick aceitou dirigir um filme sem ter total controle criativo sobre ele. Essa situação gerou tensão intensa entre ele e Dalton Trumbo, especialmente em relação aos personagens. Kubrick queria ter a palavra final sobre todos os aspectos técnicos, o que criou conflitos com o diretor de fotografia Russell Metty.
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Este desafio culminou na ironia de que Metty, que se opôs ao jovem Kubrick, acabaria ganhando o Oscar de melhor fotografia em 1961. Spartacus conquistou assim quatro prêmios naquele ano, apesar das disputas internas.
Cortes, censura e conflitos ideológicos
Durante as filmagens de Spartacus, a tensão aumentou à medida que o estúdio Universal começou a cortar partes da obra. Seu objetivo era suavizar as mensagens políticas presentes na narrativa, o que deixou Kubrick, Trumbo e Douglas profundamente frustrados.
Além disso, a National Legion of Decency pressionou para a remoção de cenas consideradas muito explícitas. A famosa cena do banho entre Crasso e seu escravo Antonino, que sugeria uma tensão homoafetiva, foi eliminada. Essa censura evidenciou a luta constante entre a arte e as instituições sociais.
Uma obra renegada, mas imortal
Spartacus é uma obra que, apesar da recusa de Stanley Kubrick em reconhecê-la, se firmou como um clássico no cinema. O diretor nunca promoveu uma versão do filme ou participou de sua restauração, argumentando que a obra não lhe pertencia realmente. Essa negação não impediu que Spartacus fosse um sucesso tanto de crítica quanto de público.
O filme não apenas desafia as convenções cinematográficas, mas também continua sendo referência essencial, sendo considerado um dos 100 melhores filmes pela American Film Institute em 1998.
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