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Lembra da primeira vez que ouviu aquele crooooooac em O Grito e sentiu a espinha gelar?
Pois é, quase 20 anos depois, a maldição de Ju-On acaba de voltar ao Prime Video, e continua fazendo muita gente trocar o sofá pela luz acesa do corredor.
A casa que nunca esquece (nem deixa esquecer)
Logo na primeira cena, o filme já avisa a que veio: quem atravessa aquela porta em Tóquio carrega a praga para sempre.
Takashi Shimizu, diretor tanto do original japonês quanto do remake americano, brinca com nossos nervos ao alternar:
- Silêncios longos, quebrados por ruídos que se arrastam feito unha na lousa;
- Cortes secos que deixam o cérebro completar a tragédia antes da câmera mostrar.
Resultado? Mesmo sabendo o susto que vem, o coração salta do mesmo jeito. Talvez por isso boa parte da geração 80/90 prefira a lembrança ao replay.
Como Hollywood turbinou o pavor japonês
Em 2004, o estúdio deu carta-branca a Shimizu: “Refaça O Grito, mas fale com o público ocidental”. Ele atendeu:
- Protagonista pop — Sarah Michelle Gellar, então nossa caçadora de vampiros favorita, vira o alvo perfeito da entidade.
- Montagem não linear — ao costurar tempos e vítimas, o diretor cria a sensação de que o espectador também foi amaldiçoado e perdeu noção de ordem.
- Orçamento enxuto, bilheteria gigante — com só US$ 10 milhões, rendeu mais de US$ 187 milhões e provou que terror oriental + sotaque americano podia, sim, dar muito certo.
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Vale a pena apertar o play hoje?
Se o seu medidor de coragem ficou enferrujado, algumas dicas ajudam a encarar (ou não) a reprise:
- Luz indireta, volume médio: mantém a atmosfera, mas evita que o salto do gato (ou da Kayako) derrube o pote de pipoca.
- Companhia estratégica: amigos falantes quebram tensão; amigos mudos potencializam cada rangido. Escolha com sabedoria.
E o melhor: está incluso na sua assinatura Prime Video. Nenhum gasto extra, só uns sustos grátis e memórias ressuscitadas.
Então, vai encarar?
Rever O Grito é como abrir a caixa de fotos antigas e topar com um “buu!” esquecido.
Se topar o desafio, conta depois qual cena ainda te dá calafrios.
E, claro, compartilhe o link com aquele amigo que vive dizendo que “filme de 2000 não assusta mais”, deixa ele provar do próprio eco.
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