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Sabe quando bate aquela nostalgia e, de repente, você percebe que filmes de super-heróis sempre existiram, mas nem todos viraram ícones como Superman ou Batman?
Pois bem, hoje vamos abrir o baú e desenterrar dez longas que ficaram perdidos nas prateleiras empoeiradas da memória coletiva. Prepare a pipoca, e o coração, porque tem cada pérola aqui que dá vontade de abraçar (ou fingir que nunca viu!).
Do pato falante ao herói de colant: filmes de super-heróis esquecidos dos anos 80
Os anos 80 surtaram de criatividade, às vezes para o bem, outras nem tanto. Entre ombreiras e músicas chiclete, rolou um mix de produções que tentavam surfar no hype das HQs, mas tropeçaram na execução.
- Condorman (1981): imagine um cartunista desajeitado virando agente secreto… e vestindo asas gigantes de isopor. Parece piada pronta? É.
- Howard, o Pato (1986): o primeiro personagem da Marvel nos cinemas era, acredite, um pato fumante com senso de humor duvidoso, cortesia de George Lucas.
- Supergirl (1984): a prima do Superman merecia mais que um roteiro infantil e vilãs caricatas, mas vale pelo figurino brilhante e pelo carisma de Helen Slater.
Rever esses filmes de super-heróis é quase um exercício antropológico: a gente mergulha nas limitações de efeitos práticos e entende como o gênero ainda engatinhava.
A onda pulp que não vingou nos 90: filmes de super-heróis fora do radar
Entramos na década de 90 e a vibe “noir pulp” parecia a próxima grande aposta. Pena que o público não comprou a ideia em massa.
O Sombra (1994) e O Fantasma (1996) apresentavam heróis das tiras dos anos 30, capa esvoaçante e muita fumaça cenográfica.
Já Rocketeer (1991) misturava jetpack e romance retrô, mas decolou só no coração dos aficionados por arte-déco.
Esses filmes de super-heróis capricharam na ambientação, porém pecaram em roteiro e timing: o público queria algo mais colorido, menos sombrio… e a Marvel ainda nem sonhava com seu multiverso bilionário.
Musculatura não salva bilheteria: os titãs que naufragaram entre 1995 e 1997
No mesmo embalo, Shaquille O’Neal vestiu aço (e zero carisma) em Steel (1997).
Para fechar a tríade, Spawn (1997) queria entregar um anti-herói sombrio, porém naufragou em CGI datado e narrativa confusa.
Moral da história? Em pleno final dos 90, filmes de super-heróis ainda buscavam a fórmula mágica que só viria anos depois com os X-Men.
Por que tantos fracassos?
- Efeitos especiais limitados (ou mal usados)
- Roteiros que subestimavam o público geek
- Estúdios sem visão de universo compartilhado
Um combo que fez esses títulos sumirem mais rápido que identidade secreta mal guardada.
Aqui temos a prova viva de que grandes nomes não garantem sucesso. Sylvester Stallone jurou justiça em O Juiz (1995), mas o tom brega rendeu até indicação ao Framboesa de Ouro.
Tentativas modernas que já viraram lembrança: filmes de super-heróis na era do streaming
Achou que só velharia entra na lista? Em O Besouro Verde (2011), Seth Rogen tentou casar ação e comédia, mas o tom indeciso deixou o longa sem identidade.
Em meio a Vingadores e Cavaleiros das Trevas, o herói de máscara verde logo saiu de cena, e da nossa cabeça também.
Mesmo mais recente, ele prova que até em plena era CGI existe espaço para escorregar no roteiro. Afinal, filmes de super-heróis pedem mais que piadas fáceis: precisam de alma (e fãs exigem isso!).
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Quando o Esquecido Vira Cult
Revisitar esses filmes de super-heróis é um passeio divertido, e um lembrete de quanta estrada o gênero percorreu até chegar ao patamar atual.
Alguns títulos viraram cult trash, outros permanecem apenas curiosidades cinéfilas. Quem sabe, com tantos reboots em alta, eles não ganham uma segunda chance?
Enquanto isso, conta pra gente: qual desses longas você vai (re)assistir primeiro?
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